Pesquisa/Texto: Redacção F&H
Os Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique (BVCO) sugerem - muito justamente - o nome do histórico Comandante Armando de Matos Fernandes (1932-2021) para o espaço público situado em redor à Igreja de Santo Condestável, configurado num novo jardim.A ideia surgiu na sequência de obras de melhoramento promovidas pela Junta de Freguesia de Campo de Ourique, objectivadas por conferir maior benefício e dignidade ao local.
Por enquanto, decorre o período de recolha de sugestões da população tendentes a denominar o referido espaço, encontrando-se disponível para o efeito, na internet, um formulário específico e fácil de responder.
"Posteriormente, as mais sugeridas serão colocadas a votação", esclarece a autarquia, que entretanto apela à participação da população.
Apurados os resultados da consulta publica, o nome mais votado ver-se-á considerado numa proposta a formalizar junto da Comissão de Toponímia da Câmara Municipal de Lisboa.
Um cidadão-bombeiro de grande craveira
O Comandante Armando de Matos Fernandes tratou-se de uma das personalidades mais destacadas dos bombeiros portugueses, nos últimos 60 anos.
O seu nome está associado a momentos impactantes e decisivos para a transformação das estruturas dos bombeiros em Portugal.
Antes e depois do 25 de Abril de 1974, tomou parte activa nos fóruns de discussão que influenciaram, entre outras conquistas e mais-valias, a institucionalização do Serviço Nacional de Bombeiros.
Na mesma fase, interveio na criação da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa.
Com enorme distinção, fez parte da Liga dos Bombeiros Portugueses, designadamente, como Secretário Técnico, pugnando pelo aperfeiçoamento e desenvolvimento de competências dos corpos de bombeiros. Neste domínio, ainda, estagiou no Fire Department City of New York, de onde conjuntamente com outros afamados comandantes trouxe para o nosso país novas técnicas de combate a incêndios estruturais.
Ao serviço dos BVCO, instituição que dignificou e prestigiou em todas as circunstâncias da sua longa e brilhante carreira, evidenciou-se por um notável estilo de liderança.
Quando tinha apenas 14 anos de efectividade, foi nomeado Ajudante de Comando.
Em 1972, assumiu o cargo de Comandante e recebeu o reconhecimento da República Portuguesa, sendo distinguido com o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.
Durante o seu comandamento deu-se um facto inédito que teve repercussão a nível nacional na igualdade de género, no seio dos corpos de bombeiros: a formação da primeira escola de recrutas mulheres.
Acorreu aos principais e mais graves sinistros verificados em Lisboa e arredores, expondo-se a situações de risco e perigo, o que lhe valeu ser louvado, nos melhores termos, pela então Inspecção de Incêndios da Zona Sul.
Findas estas breves notas biográficas sobre o Comandante Armando de Matos Fernandes, que FOGO & HISTÓRIA publica com o maior gosto, cabe-nos acrescentar que aplaudimos e apoiamos a sugestão dos Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique. Tem todo o fundamento atribuir o nome de tão insigne cidadão-bombeiro a um sítio que, aliás, estando aliado a uma doutrina social, só pode ver-se consagrado em memória de alguém elevado que adoptou a prática da solidariedade como permanente forma de vida.
Um cidadão-bombeiro de grande craveira
O Comandante Armando de Matos Fernandes tratou-se de uma das personalidades mais destacadas dos bombeiros portugueses, nos últimos 60 anos.
O seu nome está associado a momentos impactantes e decisivos para a transformação das estruturas dos bombeiros em Portugal.
Antes e depois do 25 de Abril de 1974, tomou parte activa nos fóruns de discussão que influenciaram, entre outras conquistas e mais-valias, a institucionalização do Serviço Nacional de Bombeiros.
Na mesma fase, interveio na criação da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa.
Com enorme distinção, fez parte da Liga dos Bombeiros Portugueses, designadamente, como Secretário Técnico, pugnando pelo aperfeiçoamento e desenvolvimento de competências dos corpos de bombeiros. Neste domínio, ainda, estagiou no Fire Department City of New York, de onde conjuntamente com outros afamados comandantes trouxe para o nosso país novas técnicas de combate a incêndios estruturais.
Ao serviço dos BVCO, instituição que dignificou e prestigiou em todas as circunstâncias da sua longa e brilhante carreira, evidenciou-se por um notável estilo de liderança.
Quando tinha apenas 14 anos de efectividade, foi nomeado Ajudante de Comando.
Em 1972, assumiu o cargo de Comandante e recebeu o reconhecimento da República Portuguesa, sendo distinguido com o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.
Durante o seu comandamento deu-se um facto inédito que teve repercussão a nível nacional na igualdade de género, no seio dos corpos de bombeiros: a formação da primeira escola de recrutas mulheres.
Acorreu aos principais e mais graves sinistros verificados em Lisboa e arredores, expondo-se a situações de risco e perigo, o que lhe valeu ser louvado, nos melhores termos, pela então Inspecção de Incêndios da Zona Sul.
Findas estas breves notas biográficas sobre o Comandante Armando de Matos Fernandes, que FOGO & HISTÓRIA publica com o maior gosto, cabe-nos acrescentar que aplaudimos e apoiamos a sugestão dos Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique. Tem todo o fundamento atribuir o nome de tão insigne cidadão-bombeiro a um sítio que, aliás, estando aliado a uma doutrina social, só pode ver-se consagrado em memória de alguém elevado que adoptou a prática da solidariedade como permanente forma de vida.