"Em nosso entender, a fotografia ocupa um lugar decisivo no estudo da história dos bombeiros, pois, na falta de outros documentos, auxilia o processo de pesquisa, comprova um acontecimento e valoriza a narrativa."
O título escolhido para o Editorial da edição de hoje resulta da "foto de capa" que publicamos.
Captada em 27 de Maio de 1959, desconhecemos o seu autor.
Chegou até nós há uns anos, através de José Alfredo Almeida, ao tempo Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua (grande entusiasta da história institucional), e testemunha a presença de um bombeiro e de um popular numa circunstância bastante delicada: a tragédia de Rio Bom, no concelho de Lamego.
Resumidamente, uma tromba de água que caiu naquele lugar deixou, em pouco mais de dez minutos, profundas marcas de destruição e morte.
O acontecimento impressionou o país, sendo analisado pela então Assembleia Nacional.
Satisfeitas estas notas marginais e contextualizadoras, impõe-se reconhecer a importância da fotografia como fonte histórica.
Por analogia, o bombeiro reguense, tentando descortinar o ambiente em seu redor, ilumina a história, isto é, desafia-nos a uma visão crítica da realidade passada, suportados num testemunho bem representativo e de todo válido, no que respeita ao processo de compreensão e/ou reconstrução de aspectos factuais.
Em nosso entender, a fotografia ocupa um lugar decisivo no estudo da história dos bombeiros, pois, na falta de outros documentos, auxilia o processo de pesquisa, comprova um acontecimento e valoriza a narrativa.
Tratando-se de um elemento de trabalho indispensável, oferece-nos registar, congratulando-nos, o crescente número de arquivos de fotografia online, propriedade de câmaras municipais e de outras entidades vocacionadas para a promoção cultural. Ali encontramos autênticos tesouros de imagem referentes à actividade dos bombeiros, o que demonstra bem o carácter integrador da sua condição social.
Embora nada possa substituir a sensação do contacto com originais em papel, a preservação digital constitui uma medida assertiva e, por isso, recomendamo-la às associações humanitárias de bombeiros, na tentativa de manterem intacto o acervo documental concentrado nos arquivos, optando, sempre que se justifique, pela sua partilha.
Satisfeitas estas notas marginais e contextualizadoras, impõe-se reconhecer a importância da fotografia como fonte histórica.
Por analogia, o bombeiro reguense, tentando descortinar o ambiente em seu redor, ilumina a história, isto é, desafia-nos a uma visão crítica da realidade passada, suportados num testemunho bem representativo e de todo válido, no que respeita ao processo de compreensão e/ou reconstrução de aspectos factuais.
Em nosso entender, a fotografia ocupa um lugar decisivo no estudo da história dos bombeiros, pois, na falta de outros documentos, auxilia o processo de pesquisa, comprova um acontecimento e valoriza a narrativa.
Tratando-se de um elemento de trabalho indispensável, oferece-nos registar, congratulando-nos, o crescente número de arquivos de fotografia online, propriedade de câmaras municipais e de outras entidades vocacionadas para a promoção cultural. Ali encontramos autênticos tesouros de imagem referentes à actividade dos bombeiros, o que demonstra bem o carácter integrador da sua condição social.
Embora nada possa substituir a sensação do contacto com originais em papel, a preservação digital constitui uma medida assertiva e, por isso, recomendamo-la às associações humanitárias de bombeiros, na tentativa de manterem intacto o acervo documental concentrado nos arquivos, optando, sempre que se justifique, pela sua partilha.
Já existem assinaláveis exemplos de curadoria do passado proporcionados pelo advento da internet, mas muitos mais são desejáveis que despontem, fruto da iniciativa publica ou privada, sob o desígnio de que a fotografia é "resistência da memória".