Pesquisa/Texto: Redacção F&H
Os incêndios nas florestas fazem parte da história dos bombeiros, dos municípios e do país.
Antes do Verão de 1991, na tentativa de mitigar e, se possível ainda mais, impedir os efeitos do cíclico flagelo, a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares (CMVNP) procurava dar contributo válido e ser exemplo a nível nacional.
Naquele tempo, ao contrário do que acontece nos nossos dias, não havia polémica acesa e as entidades agiam lado a lado.
Os objectivos eram comuns, pois a vontade dos homens não mudara. Olhava-se aos princípios e valores. Mas adiante.
Afectado, anualmente, pelos incêndios, o município poiarense entendera tomar a iniciativa de proceder ao levantamento exaustivo da floresta existente no seu território e, na base da experiência acumulada, ousar no planeamento de acções de prevenção, vigilância e combate.
Sob a presidência de Jaime Marta Soares - também Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra e Deputado da Assembleia da República, entre outras relevantes funções - a CMVNP tencionava sensibilizar o Governo para a oportunidade do modelo perfilhado pela autarquia, propondo a sua adequação como política generalizada de defesa da floresta.
O então Ministro do Planeamento e da Administração do Território, Valente de Oliveira, presente na sessão de apresentação do estudo, tomou a devida nota e falou, pelas melhores razões, à reportagem da televisão pública.
Os objectivos eram comuns, pois a vontade dos homens não mudara. Olhava-se aos princípios e valores. Mas adiante.
Afectado, anualmente, pelos incêndios, o município poiarense entendera tomar a iniciativa de proceder ao levantamento exaustivo da floresta existente no seu território e, na base da experiência acumulada, ousar no planeamento de acções de prevenção, vigilância e combate.
Sob a presidência de Jaime Marta Soares - também Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra e Deputado da Assembleia da República, entre outras relevantes funções - a CMVNP tencionava sensibilizar o Governo para a oportunidade do modelo perfilhado pela autarquia, propondo a sua adequação como política generalizada de defesa da floresta.
O então Ministro do Planeamento e da Administração do Território, Valente de Oliveira, presente na sessão de apresentação do estudo, tomou a devida nota e falou, pelas melhores razões, à reportagem da televisão pública.